terça-feira, 8 de julho de 2025

Rio Abaixo Viola Brasileira - 1995 - Paulo Freire

 
1 - Mosquitão
Paulo Freire
2 - Seca
Paulo Freire)
3 - Dona Júdica
Paulo Freire
4 - Menino Peão
Paulo Freire
5 - Dança do Maneiro Pau
Tavinho Moura
6 - Inhuma da Taboca
Manoel Neto de Oliveira - Paulo Freire
7 - Chianti
Paulo Freire
8 - Brincando no Enfuzado
Paulo Freire - Swami Jr.
9 - Fumacinha da Manga
Paulo Freire
10 - Flor do Pequi
Tavinho Moura
11 - Lundus do Urucuia
Tradicional do Urucuia – MG
12 - Rio Abaixo
Paulo Freire - Manoel de Oliveira
13 - Seguidilla
Bizet
14 - Suíte da Lagartixa - Com fome
Paulo Freire
15 - Suíte da Lagartixa - Dando o Bote
Paulo Freire
16 - Suíte da Lagartixa - Comendo
Manoel Neto de Oliveira
17 - Seu Teó
Paulo Freire
18 - Inhuma do Brejo 
Tavinho Moura
19 - Receita de Pacto
Paulo Freire
 
Participação especial 
Wandi Doratiotto
 
Músicos
Paulo Freire - Adriano Busko - Swami Junior - Mário Manga
 
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Nascido em 1957, paulistano, Freire estudou violão clássico com Henrique Pinto. Influenciado pela obra "Grande Sertão Veredas", embrenhou-se pelo norte de Minas Gerais a partir de 1977. Nessa empreitada, aprendeu viola com mestres como Manelim e Zé Costa. Nos anos 1980 participou do Teatro Vento Forte (que, apesar do legado histórico de mais de 40 anos, teve a sua sede demolida pelo prefeito bolsonarista Ricardo Nunes, em 2025). Nesse período, também compôs trilhas para séries de TV como “Malu Mulher” e “Obrigado, doutor” e “Grandes Sertões: Veredas”.
 
Paulo Freire é compositor, instrumentista e escritor. Temos aqui o seu primeiro álbum, com o qual foi premiado como de Revelação Instrumental, no Prêmio SHARP.
 
O Homem Traça diz: ROAM!
 
   

Mosquitão

domingo, 6 de julho de 2025

Conversas com Toshiro - 2015 - Rodrigo Campos

 
1 - Takeshi e Asayo
Rodrigo Campos
2 - Wong Kar-Wai
Rodrigo Campos 
3 - Katsumi
Rodrigo Campos
4 - Dois sozinhos
Rodrigo Campos - Nuno Ramos 
5 - Funatsu
Rodrigo Campos
6 - Abraço de Ozu
Rodrigo Campos
7 - Chihiro
Rodrigo Campos
8 - Toshiro reverso
Rodrigo Campos
9 - Mar do Japão
Rodrigo Campos
10 - Toshiro vingança
Rodrigo Campos
11 - Paisagem na neblina
Rodrigo Campos
12 - Velho amarelo
Rodrigo Campos
13 - Dono da bateria
Romulo Fróes - Nuno Ramos
 
Músicos
Rodrigo Campos - Juçara Marçal - Ná Ozzetti - Marcelo Cabral - Curumin - Thiago França - Dustan Gallas - Carlos dos Santos - Aramis Rocha - Robson Rocha - Daniel Pires - Deni Rocha - Daniel Danzi - Filipe Castro - Junior Galante - Marcelo Boim - Paulo Malheiros - Josué dos Santos - Jaziel Gomes - Paulo Jordão - Guilherme Sotero - Marcos Schefell
 
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Rodrigo Augusto de Campos (artisticamente assina como Rodrigo Campos), é paulista de Conchas, nascido em 1977, criado em São Mateus (bairro da periferia de São Paulo) é um cantor, compositor, violonista, cavaquinista e percussionista brasileiro.

Vencedor, em 2013, do 24º Prêmio da Música Brasileira na categoria Revelação, por seu álbum "Bahia Fantástica", dois anos depois, apresenta-nos sua intersecção entre a música brasileira e referências do cinema japonês, apoiado em nomes como Wong Kar-Wai, Toshiro Mifune, Hayao Miyazaki e Takeshi Kitano. Sobre a estrutura cifrada das canções, Campos alega que “são conversas comigo mesmo. Parto de uma mitologia para criar reflexões das minhas próprias questões e inquietações”. O fato é que o mistério emana da doçura e da crueldade, desfilando em temas como o sexo, morte, o medo e a violência, embalados em arranjos provocativos, que nos chamam a perseguir (mental e fisicamente) as imagens sonoras sugeridas. 

O Homem Traça diz: ROAM!
 
   

Abraço de Ozu

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Ao Capitão Furtado Marvada Viola - 1986 - Roberto Corrêa - João Lyra - Adelmo Arcoverde

 

1 - Luar do sertão 
João Pernambuco - Catulo da Paixão Cearense
2- Parecença 
Roberto Corrêa
3 - Tristeza do Jeca 
Angelino de Oliveira
Fim do mundo 
Capitão Furtado
Valsinha caipira 
Roberto Corrêa
Saudade de Matão 
A. Silva, R. Torres - Jorge Galati
O homem e a espingarda 
Zé Mulato - Churrasco
Destinos iguais
Capitão Furtado - Laureano
Sertão do Laranjinha
Capitão Furtado - Tonico & Tinoco
Saudade de Matão
A. Silva - R. Torres - Jorge Galati
4 - Disparada 
Geraldo Vandré - Théo de Barros
5 - Asa Branca 
Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira
6 - Folia da esmilinguida 
Roberto Corrêa
7 - No quintal do matuto
João Lyra
8 - Chalana
Mário Zan - Arlindo Pinto
9 - Lambança Qu’imba-lança
Roberto Corrêa
10 - Três histórias
João Lyra - Ivanildo Maciel
 
Participação especial
Sivuca - Rolando Boldrin - Zé Mulato & Cassiano - Maurício Carrilho
 
Músicos
Roberto Corrêa - João Lira - Adelmo Arcoverde
 
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Esse é mais um dos LPs trazidos à baila do acervo da Funarte, homenageando o legado de Ariovaldo Pires, vulgo Capitão Furtado, um grande incentivador da cultura caipira. Para além disso, destaco a centralidade prodigiosa da viola de Roberto Corrêa.
 
Reproduzo trecho de um texto do rico encarte do álbum, assinado por Ferrete:
 
"A partir dos muitos discos que gravou nessa década e por força dos programas de rádio que nessa ocasião, desde o Rio de Janeiro, levou a todo o País, Ariovaldo Pires — que já se transformara, para essa missão. no pitoresco Capitão Furtado — não encontrou qualquer dificuldade em seu próprio Estado, o de São Paulo. Dava seu incentivo como homem de rádio e de discos, mas, sobretudo, como poeta popular e "contador de causos", à música de caipiras e aos violeiros, dando origem a um movimento crescente que, até recentemente, poria em confronto ante o grande público consumidor os valores da música urbana e rural no Brasil. Através de seu Arraiá da Curva Torta todos os domingos à tarde, na Rádio Difusora de São Paulo, o Capitão Furtado movimentava toda sorte de duplas e instrumentistas caipiras de nova safra, tendo surgido nesse período, que começa em 1940, nomes como Tonico e Tinoco (revelação dele, Capitão Furtado), Hebe Camargo (que com sua irmã Estela formava a dupla Rosalinda e Florisbela), Mário Zan e Orlando Silveira, só para mencionar alguns nomes importantes ainda em evidência no mundo artístico nacional."

O Homem Traça diz: ROAM!
 
   

Folia da esmilinguida

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